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“O Urbanismo e a sociedade atual”

Já foi dado um grande número de definições sobre o conceito de “cidade”, todas igualmente respeitáveis embora representando realidades diferentes, assim, por exemplo, a polis grega não tem nada que ver com a cidade medieval; uma vila cristã e uma medina muçulmana são distintas uma da outra, da mesma maneira que uma cidade-templo como Pequim e uma metrópole comercial como Nova Iorque são diferentes. A civilização contemporânea é caracterizada pelo fenómeno do grande desenvolvimento das cidades e das diferentes formas de vida urbana.

Sabias que, antes de 1800, só havia no mundo 21 cidades que ultrapassavam os 100 000 habitantes, e todas na Europa!!! E se por volta de 1800 a Europa tinha uma população urbana que não ultrapassava os 3%, hoje ultrapassou em muito os 50% !!!

Tal desenvolvimento trouxe conceitos novos e novos problemas sociais. Fala-se hoje de «periferia», «suburbanização», «segregação social» e de novas realidades.

As periferias, especialmente nas grandes cidades, têm-se caracterizado por processos de suburbanização, isto é, o crescimento urbano tem vindo a fazer-se em direção às áreas periféricas, com a instalação de novos conjuntos habitacionais e infraestruturas.

Este fenómeno está relacionado com diversos problemas sociais. Assim, a suburbanização e o crescimento das periferias são fenómenos complexos que envolvem questões de desigualdade, planeamento urbano inadequado e problemas sociais profundos. A solução passa por políticas públicas integradas que visem a inclusão social, o acesso a direitos básicos e o desenvolvimento de um modelo urbano mais justo e sustentável.

Nas periferias predominam populações das classes mais baixas, que enfrentam exclusão social devido à falta de acesso a serviços essenciais como saúde, educação e transportes públicos de qualidade. Este processo gera uma segregação espacial, em que as áreas centrais concentram as melhores oportunidades, enquanto as periferias permanecem marginalizadas.


Além disso, as periferias sofrem de infra estruturas precárias, violência e elevada criminalidade, resultado da ausência de políticas públicas eficazes e da pobreza.

O crescimento desordenado também provoca impactos ambientais negativos, como ocupações irregulares em áreas de risco e degradação do meio ambiente (poluição, ruído). A resolução destes problemas exige políticas públicas integradas, que promovam um planeamento urbano adequado e a inclusão social, garantindo melhores condições de vida para os moradores das periferias.


Resultado do processo de globalização temos hoje as chamadas cidades globais.


O conceito de cidade global refere-se a centros urbanos que desempenham um papel central na economia, cultura, política e comunicação mundial. Estas cidades destacam-se pela sua influência económica, com os seus grandes centros financeiros e multinacionais, diversidade cultural, conectividade global (através de transporte e telecomunicações), além de serem focos de inovação tecnológica e decisões políticas importantes. Exemplos de cidades globais incluem Nova York, Londres, Tóquio, São Paulo, entre outras. O conceito foi desenvolvido por Saskia Sassen, destacando a importância dessas cidades na era da globalização.


O urbanismo é hoje um fenómeno social que cresce em rede.


Inspirados neste conteúdo estudado em Sociologia, e por sermos do Curso Profissional de Auxiliar de Ação Educativa, pensamos num trabalho que poderemos fazer futuramente, durante o estágio, com as crianças, e nos equipamentos onde ficarmos a estagiar.

Para poder ser apreciado, o trabalho coletivo da turma 11.º D ficou exposto no espaço escolar, e nele foram usados materiais muito simples e que não oferecem perigos para as crianças que iremos conhecer.






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